Inaugurada em 1922, a Praça da Independência passou por uma grande reforma e foi reinaugurada em setembro de 2015, tornando-se um dos locais de convivência e lazer mais procurados pelos pessoenses.
O espaço conta com uma área de 37.819 metros quadrados que inclui cinco grandes canteiros (que se subdividem em 24 canteiros menores) com árvores, arbustos e plantas herbáceas que representam os vários biomas brasileiros, destacando as seguintes espécies: Pau-Brasil (Mata Atlântica); Ipês amarelo e roxo (Mata Atlântica e Cerrado); Pau-Rei, Sombreiro e Abricó-de-macaco (Amazônia); Angico e Cactáceas (Caatinga). O projeto paisagístico original é Mário de Lace com contribuição de Roberto Burle Marx.
A Praça da Independência conta ainda com 54 bancos, um coreto, que foi revitalizado e ganhou, além da pintura e novas escadas, elevador para os pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e com os monumentos do Obelisco Central e o busto de Otacílio de Albuquerque, erguidos em pedra granito.
História
Inaugurada durante as comemorações do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, a Praça foi projetada pelo arquiteto Hermenegildo di Lascio, que se inspirou no traçado geométrico típico francês. Os ideais republicanos influenciaram o projeto arquitetônico e, por isso, cada elemento do local guarda um significado: os bancos, originalmente em número de cem (para cada ano do Centenário), o quadrante em referência às quatro regiões geográficas do País à época e o obelisco, escolhido para simbolizar a luta pela Independência. Já os caminhos que cruzam a praça em X, reverenciam a bandeira da Inglaterra, berço do pensamento libertário.
A Praça da Independência foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) em 26 de agosto de 1980. A praça foi planejada durante o processo de modernização da cidade e simboliza, junto com a Avenida Epitácio Pessoa (de cujo início parte), a expansão urbana rumo à orla.